Com a segunda pior medição de renda e lanterna em
longevidade, a Grande São Luís lidera o índice de educação em 16 regiões
metropolitanas pesquisadas, segundo estudo divulgado nesta terça-feira.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) para educação da
capital maranhense e cidades do entorno ficou em 0,737, à frente da
Grande São Paulo, que registrou 0,723, números considerados altos.
Os índices de educação, longevidade e renda são usados
para calcular o desenvolvimento humano de uma localidade. Em São Luís,
segundo o Atlas das Regiões Metropolitanas lançado hoje, a proporção de
crianças de 5 a 6 anos na escola era de 95,67% em 2010, enquanto entre
11 a 13 anos no ensino fundamental era de 87,51%.
A expectativa de anos de estudo na região passou de 9,37
anos para 10,30 anos entre 2000 e 2010, enquanto no Brasil passou de
8,76 anos para 9,54 anos. Pelos dados do Censo de 2000, a região da
capital maranhense já ficava em terceira no ranking do IDHM de ensino.
Os dados da educação impulsionaram a Grande São Luís
para fora das cinco últimas posições no ranking de IDHM, ficando na
frente da região metropolitana de Salvador. A liderança maranhense na
educação surpreendeu pesquisadores do Instituto de Pesquisas Econômicas
Aplicadas (Ipea) e o ministro de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri. A
explicação dada foi que a Grande São Luís tem uma periferia menor, que
geralmente puxam para baixo os dados das grandes cidades.
“A
gente também estranhou, ficou surpreso, mas o fato é que a região
metropolitana é praticamente o próprio município”, disse o ministro,
após o lançamento do relatório, feito em parceria com o Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Com uma área de 2.898 quilômetros quadrados, a região
metropolitana de São Luís é formada pela capital e outros quatro
municípios: Alcântara, Paço de Lumiar e Raposa, São José do Ribamar.
Pelos dados coletados pela pesquisa, a localidade já era a terceira com
melhor índice educacional em 2000, quando foi realizado outro Censo.
Porto Alegre cai para o fim da lista
Com uma região metropolitana de 34 municípios, Porto Alegre caiu para o fim da lista do IDHM de Educação, ficando apenas à frente de Manaus. Pelos dados do Censo de 2000, a capital gaúcha e as cidades do entorno tinham o oitavo maior índice entre as 16 pesquisadas (0,524) e agora é a 15ª (0,649). A mesma região é a quarta em renda e a segunda em longevidade, apenas atrás do Distrito Federal.
Com uma região metropolitana de 34 municípios, Porto Alegre caiu para o fim da lista do IDHM de Educação, ficando apenas à frente de Manaus. Pelos dados do Censo de 2000, a capital gaúcha e as cidades do entorno tinham o oitavo maior índice entre as 16 pesquisadas (0,524) e agora é a 15ª (0,649). A mesma região é a quarta em renda e a segunda em longevidade, apenas atrás do Distrito Federal.
A média da expectativa de anos de estudo da região
metropolitana segue superior à do Brasil, mas desacelerou. Enquanto a do
País passou de 8,76 anos para 9,54 anos, a da Grande Porto Alegre foi
de 10,08 anos para 10,07, menor que da capital maranhense.
Na região, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na
escola era de 73,54% no Censo de 2010, enquanto a de 11 a 13 anos é de
88,29%.
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