O repórter Thiago Bastos, de O Estado,
conversou ontem (9) com um dos integrantes do Bonde dos 40 – uma das
facções criminosas que comandam o tráfico de drogas em São Luís -, que
relatou, por telefone, o motivo do motim que terminou com 13 mortos e 26
feridos no Centro de Detenção.
Segundo
o detento, a rebelião ocorreu devido ao episódio registrado no dia 1º
de outubro deste ano, quando três presos foram mortos na Penitenciária
de Pedrinhas, após a transferência de 35 presos da Central de Custódia
de Presos de Justiça, do Anil. Os mortos seriam integrantes do Bonde dos
40, que teriam sido executados, na ocasião, por integrantes do grupo
rival Primeiro Comando do Maranhão (PCM). “Nós não podíamos deixar
batido o que fizeram com nossos irmãos. Precisávamos fazer alguma coisa
para vingar a morte dos nossos irmãos”, disse o detento.
Perguntado
se a razão da rebelião teve a ver com a descoberta de um túnel na
Cadet, o preso negou. “Não tem nada a ver com túnel. Fizemos isso aqui
hoje [ontem] porque os caras do PCM são nossos inimigos e tínhamos de
matar eles”, disse.
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fotos o Estado |
Ao mesmo tempo em que estourava a
rebelião em Pedrinhas, membros do mesmo Bonde dos 40 faziam terror pelo
cidade. Pelo menos oito ônibus, em oito bairros diferentes, foram
incendiados pela gangue.
Houve registros na Cohab, no Cohatrac, Monte Castelo, Maracanã, VIla Janaína, Cidade Olímpica, Rio do Meio e São Raimundo.
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Fotos o Estado |
Fonte Gilberto Léda e imirante
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