terça-feira, 22 de outubro de 2013

Brincadeira! Uso de militares como segurança particular

Há vários dias a Assembleia Legislativa discute exaustivamente o tema “Segurança Pública no Maranhão”. E quase todos os parlamentares criticam o que consideram uma fragilidade no setor.
Mas nenhum deles toca ou tocou o dedo em um dos pontos da ferida: a falta de efetivo. A deficiência do quadro é tão alarmante que o Maranhão tem apenas um policial para cada 800 habitantes, a menor per capita do país.
Senador João Alberto em visita política em Gov. Nunes Freire
Em Governador Nunes Freire, a violência tem imperado a qualquer hora, existe um contingente  de dois policias  militares por plantão para uma população de quase 30.000 habitantes. um exemplo claro desta falta de respeito, aconteceu  dias atrás com a presença do Senador João Alberto em nossa cidade, o contingente que o acompanhava para sua visita política pela Região, parecia mais uma operação policial, tanto que os comentários que surgiram em Nunes Freire era de uma operação para busca a alguns políticos da cidade e de uma cidade vizinha. isso demonstra com clareza como é tratada a Segurança Pública no Maranhão, a população desassistida e abandonada, enquanto políticos usam e abusam da maquina publica para fazerem política partidária.
O Estado fez recentemente concurso para a área de segurança pública, buscando colocar mais mil policiais militares nas ruas, por exemplo, mas pelo visto, não teremos até dezembro nem a metade do prometido.
Enquanto isso, mais de 400 militares estão sentados na burocracia do estado. Somente na Assembleia Legislativa, são mais de 50.  O que daria para cobrir dez cidades, considerando que em boa parte, o número não passa de cinco. E o pior é que tem mais de dez deputados usando militares como segurança particular.  Dentre eles: Jota Pinto, Marcelo Tavares, Rubem Junior, Rogério Cafeteira, Elisiane Gama, Edilázio Júnior e Neto Evangelista.
Como se observa, o gesto nada republicano, promovido pelos parlamentares, vai do governo à oposição, mas nesta ferida nenhum deles querem tocar. Preferem ficar soprando pra ver se cura.

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